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Prestadores de serviços de manutenção de carpetes corporativos estão familiarizados com as perguntas mais frequentes dos clientes. Qualquer técnico – que mereça o título – entende os detalhes de seu ofício e está apto a responder, com precisão, a perguntas comuns dos contratantes, quando solicitado. Responder “quem”, “o que”, “quando”, “onde” ou “como” geralmente não demanda mais do que uma breve explicação, mas quando um cliente pergunta “por que”, fornecer uma resposta rápida e descomplicada nem sempre é tão simples. Perguntas, como as abaixo, podem desafiar até mesmo os técnicos mais experientes.

  • “Por que você precisa fazer isso?”
  • “Por que isso aconteceu?”
  • “Por que não podemos fazer isso sozinhos?”

Para responder adequadamente a estes e outros “por quês”, a maioria dos técnicos, gerentes de operações ou supervisores, normalmente, precisa fazer pesquisas – online, ou por meio de conversas com profissionais do setor -, reunir recursos para apoiar seus argumentos e apresentar documentação, se solicitado. Pode ser uma tarefa demorada para quem não está preparado, mas que se tornará infinitamente mais simples com uma cópia da Norma ANSI/IICRC S100 para limpeza profissional de revestimentos de pisos têxteis, publicação equivalente ao Guia Oficial ABRITAC – Comitê de Tapetes, Carpetes e Capacho ABIT, lançado no Brasil no ano passado.

“O Instituto de Certificação de Inspeção, Limpeza e Restauração, IICRC, é uma organização, sem fins lucrativos, de certificação e definição de padrões para as indústrias de inspeção, limpeza e restauração de têxteis” – explica Paulo Jubilut, CEO da milliCare Brasil e coordenador do comitê que elaborou o guia brasileiro. “A organização formula padrões industriais relacionados à saúde e segurança para o ambiente construído. É credenciada pelo American National Standards Institute (ANSI) e, hoje, conta com 49.000 técnicos certificados ativos e mais de 6.500 empresas certificadas em todo o mundo.”

O S100 define os procedimentos, métodos e sistemas a serem seguidos para a realização do trabalho de manutenção e limpeza de revestimentos de pisos têxteis comerciais e residenciais – por exemplo, carpetes e tapetes. Estabelece critérios e metodologia para avaliação de tipos, características e condições de carpetes, estabelece procedimentos para a conservação da sua aparência e remoção de sujeira e manutenção da qualidade do ar interno.

A publicação foi recentemente revisada e atualizada por um comitê de dez líderes do setor, incluindo profissionais de fabricação de pisos têxteis, limpeza e química, sob a presidência de Stephen Lewis que atuou por mais de 20 anos como diretor técnico da milliCare Internacional de onde acaba de se retirar, para aposentaria.

“Este é um guia moderno que contém a tecnologia mais recente. Destaca o fato de que o encapsulamento é, agora, predominante no mercado comercial. O capítulo sobre segurança está em linha com o novo GHS (Global Harmonized System) de classificação de produtos químicos perigosos e apresenta referências onde os leitores podem aprender mais sobre os procedimentos de segurança que devem adotar ao fazer a limpeza de carpetes residenciais e comerciais”, informa Lewis. “Apresenta exatamente o que os prestadores de serviços devem avaliar, considerar, o que precisam ter à mão para estarem preparados para explicar aos seus clientes e entregarem os resultados esperados”, afirma ele

O guia do IICRC não apenas descreve os procedimentos e formas de limpar o carpete, mas traz informações relevantes sobre a interface com o cliente, acompanhamento e construção de um plano de cuidados adequado para o piso corporativo têxtil com base na frequência do tráfego e no volume de sujidade. Além disso, há ótimas informações sobre a construção e a importância que ela pode ter no resultado da limpeza.

Paulo Jubilut pontua a presença de lideranças da milliCare na coordenação dos guias tanto do IICRC, nos Estados Unidos, quanto no da ABRITAC-ABIT, no Brasil, sinalizando o respeito da indústria ao know-how da empresa e a confiança na sua metodologia e processos.

“Obviamente, nosso guia passará por revisões periódicas para estar atualizado com as últimas tecnologias e, certamente, incluirá um capítulo específico sobre a relação da higienização de têxteis com a qualidade do ar interno, tema cada vez mais debatido, inclusive em nível governamental e o compromisso dos processos com a sustentabilidade, principalmente, no que se refere a economia de recursos e redução da emissão do CO2”, diz ele.

Um dos “por quês” mais difíceis para qualquer profissional de cuidados com pisos têxteis é: “Nosso antigo provedor de serviços não fazia assim. Por que você faz?” O guia do IICRC e o Guia da ABRITAC-ABIT são a resposta. Stephen justifica, “o Guia do IICRC é um documento de terceiros e você pode colocá-lo na frente de seu cliente e dizer: “Este é um padrão do setor. E é assim que você deve limpar seu carpete. Se alguém não está fazendo assim, então, eles não estão seguindo as etapas e procedimentos adequados. Não é apenas a sua palavra, mas a palavra de uma indústria sobre como isso deve ser feito corretamente.”

Jubilut, reforça e completa, “o Guia ABRITAC-ABIT é avalizado pela indústria. Ninguém tem mais autoridade para indicar como manter um revestimento têxtil do que o próprio fabricante. Numa analogia bem simples: você entregaria a revisão do seu carro novo a qualquer oficina mecânica ou levaria à concessionária autorizada pelo fabricante?”

* Com informações de https://bit.ly/3Jhe1Dh

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